As criptomoedas são ativos com um enorme potencial de crescimento, mas até que alcancem maior maturidade, seguirão incrivelmente especulativos e voláteis.
Elas são uma forma descentralizada de dinheiro digital que elimina a necessidade de intermediários tradicionais, como bancos e governos, para transações financeiras.
Por esta classe de ativos possuir baixa correlação com outros mercados e apresentar muita oscilação na demanda, existe muita instabilidade.
Para se ter uma ideia, o Bitcoin, que é o criptoativo mais popular do mercado, valorizou mais de 100% no primeiro trimestre de 2021, mas fechou o segundo trimestre com uma queda de 41%.
Sendo assim, é muito importante identificar quais oportunidades estão por trás deste tipo de investimento e como elas se encaixam ao seus objetivos.
Bitcoin foi o ativo de melhor performance na última década
Segundo Lucas Schoch, CEO e fundador da BItfy, primeira carteira multiuso para custódia própria de criptomoedas do Brasil, apesar dessa enorme volatilidade, o Bitcoin foi o ativo de melhor performance na última década, entregando retornos consistentes ano após ano.
“Ao longo da história, aguardar mais de seis meses só trouxe resultados positivos ao investidor que comprou Bitcoin”, comenta.
Por serem uma classe de ativos independentes de bancos centrais e/ou instituições financeiras, os criptoativos também se mostram como uma alternativa de hedge, ou seja, um tipo de investimento que tem como objetivo proteger o valor de um ativo de futuras variações de carteira de investimentos em momentos de altas flutuações no mercado tradicional.
“Por isso, hoje existe a alocação crescente de investidores institucionais em criptomoedas”, explica Schoch.
Como devo investir em criptomoedas?
Para um “broker” que já operou outros ativos e está acostumado a fazer análises gráficas e técnicas com a finalidade de comprar e vender no curto prazo e obter lucros a cada operação, a grande maioria dos criptoativos apresentam oportunidades – e também ameaças – com sua alta volatilidade.
O CEO da Bitfy esclarece que, neste caso, o indicado é optar por uma corretora de confiança para custodiar seus ativos e que ofereça ferramentas e opções para entradas e saídas de posições dos mais variados cripto ativos.
Dicas para realizar um investimento com segurança em criptomoedas
Mas, se a pessoa investe sabendo que tais tecnologias podem trazer benefícios ao seu dia a dia mas ainda tem receio, ou mesmo se é um investidor que acredita que se trata de um mercado ainda pouco explorado, porém com bom potencial de expansão, com enorme potencial de retornos assimétricos no longo prazo, Lucas Schoch separou algumas dicas para realizar um investimento com segurança:
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Utilize uma carteira digital – Possuir suas próprias chaves públicas e privadas para gerenciar suas moedas sem a necessidade de um terceiro é o ponto principal para se manter seguro. Ter a autonomia para efetuar transações rápidas, seguras, sem intermediários e com menor custo é a base da nova economia digital.
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Não invista mais do que você pode perder – Ter as criptomoedas como parte de uma carteira é uma forma de diversificar os investimentos e fazer parte deste ecossistema tecnológico inovador. Mas é importante saber que o mercado é super volátil e que não há uma regulação clara que indique qual será o seu futuro. Sabendo que é possível ter altos lucros e também prejuízos, a recomendação é que se invista aos poucos, não excedendo 5% de seu patrimônio.
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Comece pelos ativos digitais mais consolidados – Diferente de empresas, em que o valor do equity é refletido na ação de uma empresa representado em moeda local e arbitrado pelo mercado financeiro, o valor de um criptoativo é reflexo do valor de sua blockchain e precificado por seus próprios participantes. Por isso, o recomendado é optar por moedas de maior capitalização de mercado, que são as mais seguras e melhores cotadas.
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Identifique o momento certo para comprar e vender, e tenha metas de retorno e saia quando atingi-las – Quando se trata de criptoativos, também vale a máxima: “comprar na baixa e vender na alta”. Mesmo assim, por insegurança, é bastante comum ver novos investidores fazendo exatamente o contrário e se frustrando, pois ganham confiança para investir em momentos de alta e acabam comprando a preços elevados. Com isso, acabam se assustando quando o mercado sofre uma queda brusca e decidem sair de suas posições com desvalorização. Antes de tudo, o investidor precisa ter sua estratégia predefinida, avaliar o potencial de ganho a longo prazo e manter a calma durante as fortes oscilações.
Sobre Bitfy
Fundada pelo CEO Lucas Schoch em 2019, a Bitfy é a primeira carteira para custódia própria de criptomoedas do Brasil. Por meio dela é possível comprar e vender Bitcoins e os principais criptoativos disponíveis no mercado.
O aplicativo está disponível pelo Google Play ou Apple Store e, com ele, pode-se fazer transações financeiras utilizando criptomoedas, além de pagamentos utilizando códigos de barras e QR Code em mais de 1,5 milhão de estabelecimentos que possuem terminais da Cielo.
Em pouco mais de um ano de atuação, a carteira já possui mais de 80 mil usuários e realizou mais de R$70 milhões em transações.