Vejo que um dos principais erros dos investidores é olhar os ativos isoladamente, às vezes, investem influenciados por uma propaganda, com base na dica de um amigo ou são atraídos pelas chamadas “aplicações da moda”, mas não têm uma visão mais ampla, dos efeitos de cada aplicação na carteira. Para investir bem, é essencial ter uma visão de portfólio. Isso porque, ao considerarmos três ativos – quando combinados – eles resultarão em um quarto ativo com o comportamento diferente.
Quando os juros estavam em patamares muito altos no Brasil – lembrando que Selic ficou por muito tempo acima de dois dígitos, obter bons retornos era fácil, bastava investir em renda fixa. Por isso, muitos investidores tinham carteiras bastante concentradas em fundos e títulos de renda fixa, com poucos ativos.
Agora, é preciso diversificar, por isso o debate sobre alocação se intensificou tanto. É fato que, em qualquer circunstância, não se deve colocar todos os ovos no mesmo cesto – isto é, não se deve ficar exposto a um único tipo de risco, porém a crise e a queda da taxa básica de juros reforçam a necessidade de diluir a exposição ao risco e, ao mesmo tempo, capturar oportunidades de ganhos, investindo em variados tipos de ativos.
O grande problema é que muitos investidores não sabem realmente se suas estratégias estão bem diversificadas nem quanto ganham com seus investimentos, uma vez que hoje é fácil investir em diversos lugares – plataformas de bancos e corretoras. As informações das aplicações costumam ficar espalhadas entre as diversas instituições financeiras — e juntar tudo isso em uma planilha de Excel é muito trabalhoso e ineficiente. Por isso, para saber a rentabilidade agregada e correta de todos os investimentos e fazer a gestão de uma carteira, o ideal é usar um consolidador de investimentos.
A SmartBrain tem o Advisor Basic, um consolidador de carteiras, que é gratuito, até uma iniciativa de educação financeira. Com esse sistema também dá para ver a exata contribuição de retorno das ações, dos multimercados, das aplicações de renda fixa e, também, de cada estratégia, de cada banco ou corretora— são informações que ajudam os investidores nas suas análises e decisões.
É super importante monitorar a evolução da carteira regularmente, coisa que as pessoas geralmente esquecem de fazer. Não adianta se esforçar para montar uma boa carteira e esquecer dela. Os investidores têm que acompanhar se as estratégias estão dando certo. De tempos em tempos, é importante testar e simular novas combinações de ativos e oportunidades que aparecem no mercado. Afinal, podem ser necessárias realocações, em função das mudanças no cenário econômico ou na vida de cada um, que está em constante transformação.