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Por Andrea Rivetti*

 Em debates recentes sobre o futuro da tecnologia, um dos assuntos que mais estão em alta e permanecem sendo estudados por todo o mundo é a quinta geração da conexão de internet móvel, popularmente conhecida como 5G.

De acordo com um levantamento realizado pela Viavi Solutions, 65 países já adotaram essa tecnologia, sendo 1,6 mil cidades com conexão 5G. Apenas em 2021, 301 novas cidades entraram nessa categoria, 20% a mais em comparação com o final de 2020.

Nesse contexto, traçando um panorama mundial da adoção ao 5G, a China é a líder com 376 cidades conectadas, seguida pelos Estados Unidos (284 cidades) e Filipinas (95, sendo 10 cidades a mais do que Coreia do Sul, que está na quarta posição com 85 cidades que utilizam o 5G).

A percepção mundial sobre a era 5G é positiva e segue em expansão, considerando que países como Austrália, Canadá, Espanha, Finlândia e Itália também já aderiram à tecnologia.

Ainda sobre uma perspectiva global, o Chipre, Peru, Rússia e Uzbequistão são países que, recentemente, lançaram redes 5G, avançando para um terço dos países que possuem, no mínimo, uma rede ativa. Vale ressaltar que essa conexão móvel apresenta níveis altamente elevados de cobertura, abrangência e velocidade.

Com isso, é inegável que o 5G é um recurso fundamental aos processos de Transformação Digital que seguem em grandes avanços, sendo tão relevante quanto a outras tecnologias já disseminadas pelo mercado, como é o caso da Inteligência Artificial, IoT (Internet of Things, ou Internet das Coisas, em português), Machine Learning (aprendizado de máquina), entre outras.

Analisando a evolução do cenário nacional

Por mais que o debate do 5G esteja em alta, no Brasil, o que se tem até o momento é a oferta do 5G DSS. Explicando de forma simples, o formato DSS possibilita que as operadoras brasileiras ativem o 5G em território nacional com a mesma capacidade adotada nas demais tecnologias existentes.

As vantagens dessa conexão são muitas, tendo em vista que ela apresenta mais economia e rapidez na instalação.

Nesse sentido, o processo de implementação se iniciou no ano passado, mas atrasos significativos foram constatados devido à eclosão da pandemia de Covid-19.

A tecnologia está prestes a ser efetivada de forma “completa” no Brasil, sendo prevista para 2022 a chegada do 5G utilizado pelos outros países.

Reforçando essa previsão, é importante ressaltar que, para que a implementação do 5G ocorra, necessita-se de um leilão das faixas de frequência, com o processo de licitação realizado pela agência reguladora no Brasil, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que estima o uso amplo do 5G no ano que vem.

Os impactos na rotina corporativa

Tendo a Transformação Digital como contexto, o 5G será fundamental para que as empresas obtenham processos cada vez mais automatizados, gerando um ecossistema verdadeiramente digital.

Isso significa conseguir mais estabilidade, rapidez e precisão no fluxo de informações transacionadas pelas companhias, sem que haja estresses com lentidão, por exemplo.

Por meio do 5G, será possível elevar os níveis dos planejamentos e acompanhamentos de tarefas em real time, contendo um número elevado de dispositivos envolvidos nas atividades.

Logo, é possível afirmar que os impactos do 5G para companhias de diferentes segmentos de atuação será altamente positivo. Essa tecnologia certamente diminuirá (ou até mesmo extinguirá) gargalos operacionais, problemas variados relacionados à conexão e custos de infraestrutura exorbitantes.

Aliás, sobre a redução de custos, uma alternativa interessante será a contratação dessa conexão de internet móvel via outsourcing, ou seja, terceirizando este serviço junto a outras demandas fundamentais para usufruir ao máximo os benefícios do 5G, como é o caso de uma infraestrutura tecnológica de ponta.

Além do mais, a percepção dos gestores sobre a chegada do 5G é otimista. De acordo com uma análise realizada pela empresa Qualcomm junto à IHS Markit, o papel dessa tecnologia na economia global é bem expressivo, em termos de capacitação de vendas em todos os setores e geração de empregos até 2035.

Estima-se que a cadeia de valor do 5G poderá gerar US$ 3,8 trilhões de produção bruta e suporte. Outro ponto é que 22,8 milhões de novos empregos serão concebidos até 2035.

Por fim, avaliando os dados citados acima, não dá para negar que o 5G trará inúmeras vantagens para empresas brasileiras, como já é percebido no cenário internacional, em países que utilizam essa tecnologia.

Inclusive, espera-se que novas soluções e ferramentas sejam criadas justamente devido à chegada do 5G, para extrair toda a capacidade e potencial existente nessa tecnologia. O cenário da conectividade tende a evoluir em grande escala, comprovando que a adesão ao 5G é essencial em um mercado cada vez mais competitivo.

*Andrea Rivetti é CEO da Arklok.

Divulgação Arklok
Foto: Germano

Sobre a Arklok

Consolidada no mercado há mais de 12 anos, a Arklok é o principal player brasileiro focado em full outsourcing de TI, atuando pelo modelo de Tecnologia como Serviço.

Se destaca por ser uma empresa ágil e flexível, e o principal objetivo está em reduzir custos e maximizar resultados dos clientes. Além disso, detém 30% do market share do segmento por entregas ágeis e melhor SLA (Acordo de Nível de Serviço).

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