A A5X, nova bolsa brasileira focada em derivativos e futuros, anunciou recentemente a entrada de cinco sócios internacionais de peso: IMC Trading, Jump Trading Group, Optiver, XTX Markets e ABN AMRO Clearing. Com esses aportes, a empresa acumula cerca de R$ 200 milhões em capital, destinados ao desenvolvimento de sua plataforma e de uma câmara própria de compensação.
Quem São os Novos Sócios?
- IMC Trading: Empresa global líder em negociação proprietária de ativos, fornecendo liquidez para diversos mercados financeiros.
- Jump Trading Group: Entidade dedicada à negociação proprietária baseada em dados e análises de mercado.
- Optiver: Formador de mercado global com presença em várias cidades ao redor do mundo.
- XTX Markets: Empresa líder em negociação algorítmica que utiliza tecnologia de ponta para prever preços de diversos instrumentos financeiros.
- ABN AMRO Clearing: Líder global em soluções integradas de compensação, execução, custódia, financiamento e gestão de risco.
Planos para o futuro
A A5X está em desenvolvimento há cerca de 18 meses e planeja iniciar suas operações até 2026, oferecendo soluções de negociação e pós-negociação no mercado financeiro brasileiro.
A entrada desses investidores estratégicos reforça a posição da A5X como potencial concorrente no segmento atualmente dominado pela B3.
Fundadores da A5X
A liderança da A5X é composta por profissionais experientes do mercado financeiro:
- Carlos Ferreira Filho: CEO e membro do conselho, com mais de 25 anos de experiência, ex-sócio controlador da XP Inc.
- Julian Chediak: Advogado especializado em mercado de capitais, sócio do Chediak Advogados e ex-presidente do Conselho de Autorregulação da CETIP.
- Karel Luketic: CFO e membro do conselho, com mais de 15 anos no mercado financeiro, ex-sócio sênior da XP Inc.
- Nilson Monteiro: CEO e cofundador da Ideal CTVM, com mais de 25 anos de experiência no setor.
Impacto no mercado brasileiro
A entrada de players internacionais de relevância no capital da A5X sinaliza uma movimentação significativa no mercado brasileiro de derivativos.
Com a promessa de maior concorrência, espera-se que a iniciativa traga benefícios como redução de custos e inovação para investidores e participantes do mercado.