Assessoria de Imprensa e Marketing Digital: caminhos que se cruzam
0

Como conquistar destaque para uma marca dentro de um ambiente de negócios imerso em um fluxo contínuo de informações e dados sobre produtos e serviços? A pergunta, que faz parte de um dos grandes desafios do marketing e da comunicação empresarial contemporânea, não vem acompanhada de respostas simples ou receitas de bolo sobre o que é certo ou errado em termos de estratégia de posicionamento.

Todavia, ao analisarmos com a devida atenção as tendências e transformações nos perfis de consumo do mercado, podemos encontrar algumas pistas que servem de guia para o desenho de ações mais assertivas neste processo de aproximação com clientes e leads. E, neste sentido, não é mais possível ignorar o movimento de digitalização das relações mercadológicas que, consolidadas definitivamente no contexto de pandemia, são uma das forças motrizes da economia global.

Consequentemente, não é de hoje que o marketing digital se posiciona como um dos principais canais para a construção do diálogo entre marcas e clientes, seja por meio dos já tradicionais blogs corporativos e e-mails marketing; através de materiais ricos (e-books, whitepapers, infográficos, etc.) para as diferentes etapas de um funil de relacionamento; ou mesmo para ações customizadas para o ambiente mobile, canais de mensageria e aplicativos.

Para termos uma perspectiva do potencial deste mercado, basta apontar que, em 2019, a indústria de marketing digital movimentou cerca de US$ 310 bilhões globalmente e cresce a uma média de 12,8 %, segundo dados da Beroe Inc.

A credibilidade como essência

 Mas é justamente por esta expansão tão expressiva do marketing digital no ambiente de negócios atual que o sucesso de uma estratégia de inbound é muito mais complexo do que talvez possa parecer.

Basta pensarmos em nossa realidade enquanto consumidores. Quantos e-mails marketing você recebe diariamente ou quanto posts de blog já viu divulgados na sua timeline do LinkedIn? E quantos deles você abriu e se engajou? Provavelmente, só aqueles que tinham realmente algo a lhe dizer, certo? Talvez, respostas sobre temas que eram do seu interesse, uma oferta que dialogava com um anseio de compra imediato ou simplesmente um conteúdo bem escrito, atrativo e que passava credibilidade…

Credibilidade. Na minha visão, essa é a principal pista que devemos perseguir quando falamos de marketing digital. De nada adianta, por exemplo, lançarmos um e-book esteticamente impecável se o conteúdo oferecido não tem profundidade, não foge do mais do mesmo e, acima de tudo, não se comunica com os anseios/dores/dúvidas de meu público-alvo.

Na era do marketing digital, se quisermos atrair, precisamos oferecer algo em troca – do contrário, é melhor investirmos em anúncios ou ads tradicionais.

O papel da assessoria de imprensa

 E em qual momento entra a assessoria de imprensa, que motivou o título deste artigo? Novamente aqui, estamos falando da construção da credibilidade de uma marca.

Se, além de materiais relevantes de marketing digital, minha empresa está bem posicionada na mídia – oferecendo porta-vozes para abordar temas que fazem parte do know-how do meu negócio em veículos expressivos; divulgando conteúdos assinados pelos executivos da empresa que têm apelo para a imprensa; ou novidades da organização que possam ser encaixadas em pautas de mercado e gerem interesse noticioso, o poder de influência da companhia só cresce e contribui para a geração de confiança em públicos que, talvez, sequer conhecessem a minha marca.

Além disso, ao ser referenciado em uma rede de links e veículos confiáveis, o posicionamento nos mecanismos de busca também se otimiza e, em suma, complementa os esforços de uma estratégia de marketing digital bem-sucedida.                           

Com tudo isso, retornando à provocação do início deste artigo, o destaque no ambiente digital me parece, por fim, uma consequência da credibilidade. Credibilidade esta que, na ilha de informações em que vivemos hoje, não se ergue do dia para a noite. É preciso esforço, pesquisa e, sobretudo, interesse genuíno em oferecer algo mais para os seus potenciais consumidores.

*Juliana Garcia é comunicóloga, jornalista por formação e apaixonada pelo trabalho de mídia espontânea. Atua há mais de 12 anos como Public Relations, sendo que, deste período, 9 anos à frente da IDEIACOMM, agência de conteúdo, social media e assessoria de imprensa para empresas de Tecnologia, Startups, Tributaristas e área jurídica.

Redação
Equipe de Redação

A revolução do Wi-Fi 6

Artigo Anterior

Philips Áudio e Vídeo é apoiadora do “Rock in Rio Brasil 2022”

Próximo Artigo

Veja também

Mais sobre Tecnologia