Criada na pandemia com o objetivo de conectar marcas, agências e veículos de mídia, a B.done levantou mais de 12 milhões em negócios neste período.
As mudanças trazidas pela pandemia durante esse ano criaram um cenário de transformação digital que estimula as marcas a reinventarem suas estratégias para conectar com seus públicos e manterem-se competitivas. Nesse contexto, vimos a criatividade como recurso fundamental para as empresas, que precisaram rapidamente adaptar-se num contexto inesperado.
Essas mudanças foram o combustível para o nascimento da B.done, empresa que conecta marcas de diversos segmentos e portes a uma comunidade de parceiros de marketing – que incluem agências com diferentes serviços e veículos de mídia.
De um lado as agências e veículos de mídia têm as ferramentas, as mentes criativas e a capacidade de transformar ideias em realidade, mas muitas vezes enfrentam dificuldades na geração de negócios, e do outro lado, as marcas possuem desafios de marketing e vendas, mas tem dificuldade de encontrar parceiros e soluções aderentes a sua realidade ou objetivo. Compreendendo esses cenário, a B.done conecta as duas pontas, seja através de processos de prospecção para as agências, seja através de um diagnóstico ou briefing com as marcas.
O mercado de marketing e mídia oferece maneiras diferentes de resolver os mesmos problemas, e as marcas tem dificuldade de contratar a solução ideal: “É comum vermos as lideranças de marketing sentirem-se um pouco perdidas sobre os melhores parceiros e soluções para os seus desafios de marketing e vendas. Depois de uma longa busca, ainda enfrentam inseguranças sobre quem e o que contratar para suas metas de negócio. Nesse sentido, nós entendemos cada desafio que chega, fazemos uma curadoria no mercado e voltamos com os parceiros mais aderentes a realidade, budget, maturidade e desafio de cada marca”, explica Cáh Morandi, CEO da B.done.
Cáh ainda exemplifica: “se uma marca chega com um desafio de trabalhar seu posicionamento, uma agência de PR apresentará soluções voltadas a PR, enquanto uma agência digital oferecerá ações voltadas as redes sociais, SEO e mídia. As duas opções são plausíveis e podem fazer sentido, porém, são muito diferentes, o que causa insegurança nas lideranças de marketing. Nós trazermos coerência, produtividade no processo, e damos segurança para o gestor de marketing colocar seu budget no lugar em que terá o melhor retorno para o seu desafio”.
Mesmo diante do desafio de iniciar um empreendimento em meio à crise a B.done tem crescido e já conta com 16 clientes. “Durante os oito meses de atuação no mercado, tivemos 3,5 milhões transacionados em contrato entre marcas, agências e veículos além de um pipeline de previsão de negócios de mais de 12 milhões para o primeiro trimestre de 2021. Além disso, o time também cresceu. “Fomos de três fundadoras em abril para 8 pessoas dedicadas no time em dezembro, e todas mulheres – que aliás, é um aspecto muito importante para nós. E seguimos contratando.”, afirma a co-founder da B.done, Débora Brauhardt.
Para Débora, o diferencial que impulsionou o crescimento da B.done é a bagagem das fundadoras à frente de negócios na indústria criativa, somada a necessidade latente das marcas se reinventarem e encontrarem bons parceiros para ajuda-las nesse processo. “Pela primeira vez na história o marketing assume protagonismo num momento de crise, e isso diz muito sobre o que o futuro espera de nós: manter-se competitivo e alcançar resultados expressivos de marca e vendas depende diretamente da criatividade e das relações humanas”, complementa.
Dentre os projetos para 2021 estão a consolidação do posicionamento e branding da empresa e a evolução da base de dados para um produto de inteligência da indústria de marketing e mídia para ganhar escala em receita. “No próximo ano queremos contribuir com serviços e produtos que darão inteligência e previsibilidade de receita para o mercado de marketing e mídia.”, conclui Cáh Morandi.