Thainá "Dooxy" Machado – jogadora profissional de Rainbow Six Siege - Foto: Arquivo Pessoal/ hainá "Dooxy" Machado
0

Aulas online e individuais em que profissionais de games ensinam novos jogadores a melhorar o desempenho. Esta é a proposta da Rage Quit Academy, a primeira escola de games do Brasil. O empreendimento foi criado durante a pandemia do novo coronavírus e consiste em ligar gamers, que têm dificuldades para evoluir em determinados jogos, com atletas de eSports, que em contato individual entendem deficiências e ensinam a avançar no game preferido.

A Rage Quit Academy oferece neste momento aulas nos seguintes jogos: Call of Duty, Clash Royale, Fifa, Fortnite, Pro Evolution Soccer (PES), Rainbow Six – Siege e Valorant. Chamados de ragers, os professores são profissionais em seus jogos, campeões e com boas posições em competições nacionais e internacionais.

Escola de eSports oferece aulas com profissionais de games  para melhorar desempenho de jogadores amadores. Victor "KBR" Coletto, jogador profissional de Call Of Duty, é um dos professores da Rage Quit Academy - Foto: Arquivo Pessoal/Victor "KBR" Coletto

Escola de eSports oferece aulas com profissionais de games para melhorar desempenho de jogadores amadores. Victor “KBR” Coletto, jogador profissional de Call Of Duty, é um dos professores da Rage Quit Academy – Foto: Arquivo Pessoal/Victor “KBR” Coletto

A Rage Quit une estes atletas de eSports, que podem fazer do conhecimento sobre seus games uma fonte de renda extra, com jogadores que desejam melhorar desempenho ou têm dificuldades para evoluir.

“Os profissionais alegam que as iniciativas próprias de coaching consomem muito tempo deles e passaram a contar com uma startup que organiza e facilita esta proposta. Já os jogadores amadores contam que muitas vezes gastam mais do que o valor da aula em compras dentro dos jogos e assistem à tutorias prontos para tentar avançar, mas que nem sempre melhoram a sua performance no jogo, causando frustração e não a diversão que se busca ao jogar.”, explica Daniel Coelho, CEO da Rage Quit Academy.

O aluno escolhe o game e a plataforma (PC, PlayStation ou XBox) e pode comprar apenas uma aula, que custa R$ 49,90, ou um pacote com duas ou três, em que o preço por aula diminui. Durante a compra o aluno já escolhe o dia e horário da aula. Cada rager tem uma agenda pessoal no site da Rage Quit e, automaticamente, recebe os agendamentos.

Gabriel "EliTz" Robles - jogador profissional de Call of Duty - Foto: Arquivo Pessoal/Gabriel "EliTz" Robles

Gabriel “EliTz” Robles – jogador profissional de Call of Duty – Foto: Arquivo Pessoal/Gabriel “EliTz” Robles

Ou seja, a Rage Quit é como uma ponte entre profissional e amador, professor e aluno. O mesmo vale para jogos que não têm aulas disponíveis no momento. A escola tanto recebe propostas de novos coachs, mediante análise, como busca viabilizar a procura de jogadores de determinado game em que precisam de ajuda para evoluir.

O nome da start-up tem origem no termo que significa um dos últimos estágios de frustração de um gamer com seu jogo favorito. Insatisfeito e enfurecido com a sua performance, o jogador abandona o game no meio de uma partida ou rodada, dando a vitória por WO para o adversário.

Redação
Equipe de Redação

Parceria entre Agasus e Google for Education amplia acesso de escolas a soluções digitais

Artigo Anterior

Lives apresentam tendências e estratégias para o e-commerce em 2021

Próximo Artigo

Veja também

Mais sobre Empreendedorismo