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Já é um fato que o setor de tecnologia da informação cresceu abundantemente durante a pandemia, principalmente pela alta presença das pessoas trabalhando em home office que, consequentemente, acelerou a digitalização das empresas.

Até 2024, mais de 400 mil vagas serão geradas para o setor de T.I, no país. Visto que o Brasil forma, por ano, 40 mil profissionais na área de tecnologia – o número representa cerca de 10% do total de cadeiras que serão oferecidas nos próximos três anos. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).

Entre as opções de atuação na área tech, o desenvolvedor é um dos destaques, principalmente a especialização em back-end que, basicamente, tem o objetivo de desenvolver sistemas que serão usados em outros sistemas, como front-end, ou por outros desenvolvedores, chamados de API’S (Application programming interface).

Bruno Louzada, desenvolvedor back-end na Ubots, startup especializada em relacionamento digital, cita as principais funções desse profissional, são elas:

  • Busca, criação e edição de dados no sistema;
  • Integração com outros sistemas: como em API’s, para emitir uma nota fiscal, por exemplo, é necessário se conectar com o sistema da Receita Federal, ou para fazer a cobrança no cartão de crédito, geralmente, integra-se com um gateway de pagamento.

Habilidades desse profissional

Abaixo, o desenvolvedor back-end da Ubots, destaca as quatro principais habilidades que esse profissional deve ter:

  1. Estar sempre aprendendo: essa é a habilidade mais importante, pois há garantia que o profissional saia sempre da zona de conforto e evolua constantemente.
  2. Boa comunicação: para criar conexões com o time e os clientes;
  3. Saber lidar com feedbacks: aceitar a opinião dos outros é um ótimo caminho para ajudar no crescimento profissional;
  4. Idioma inglês: é essencial porque as documentações das linguagens e ferramentas são em inglês.

Onde um desenvolvedor back-end pode atuar?

O mercado para desenvolvedores, tanto back-end quanto front-end, é gigantesco. É possível atuar em qualquer empresa de tecnologia, pois o próprio negócio, na maioria das vezes, é o desenvolvimento de software, além de fazer conexão com as áreas de apoio da empresa.

“Bancos tradicionais e digitais, empresas de outsourcing, que envolve outros negócios com produtos próprios, startups de diversos segmentos – com a oportunidade de criar sistemas do zero e acompanhar toda a trajetória, e há chances de trabalho até no exterior, por exemplo, estão entre as principais oportunidades de trabalho”, comenta Louzada.

Um profissional dessa área no cargo júnior pode começar ganhando em média de R$2,4 mil, em empresas pequenas, e R$4 mil, em grandes empresas. Já em nível master o salário pode ultrapassar a casa dos R$8 mil, de acordo com dados do Educa+ Brasil.

Atualmente, a startup gaúcha, Ubots, está com 8 vagas abertas na área tech. Os interessados podem se inscrever acessando o link: https://menvievagas.com.br/vagas/ubots

Primeiros passos para se tornar um desenvolvedor

O primeiro passo é gostar de programação, criação e principalmente da manutenção em sistemas.

“Conheço amigos que se formaram em ciência da computação e simplesmente não gostam de programar. Como sugestão para as pessoas que estão interessadas nesta área, os cursos rápidos ou até mesmo tutoriais de como fazer o primeiro sistema são essenciais para ter o entendimento se há um match com a área e o profissional”, comenta Louzada.

O curso técnico ou tecnólogo em análise em desenvolvimento de sistemas, por exemplo, é um caminho recomendado para quem quer começar a trabalhar, pois há inúmeras oportunidades de estágios.

Além disso, com um universo de conteúdos online, muitas vezes sem custo nenhum, existem profissionais autodidatas que conseguem já trabalhar na área sem faculdade ou curso.

O profissional pode atuar nas duas áreas: back e front-end?

Louzada destaca que é possível um profissional atuar nessas duas áreas, mas que o maior desafio é ser mais abrangente no conhecimento e menos especializado.

“Questões de estilo interferem muito nessa escolha. Eu, por exemplo, gosto de aprender e testar tanto em tecnologia front e back-end, porém, não tenho um conhecimento especializado, mas consigo lidar bem com isso”, comenta.

O desenvolvedor back-end da Ubots ainda destaca que há profissionais que preferem se especializar em uma área e não gostam ou tem interesse em outra.

“O estilo e o que o profissional prefere é o mais importante na hora de escolher, pois se não gostar, não há motivação para se manter nas duas áreas e aprender coisas novas”, finaliza Louzada.

Sobre Ubots

Fundada em 2016, a Ubots surgiu da vontade de utilizar a tecnologia para facilitar a comunicação de grandes empresas com seus clientes.

Para otimizar esse resultado, a Ubots utiliza plataforma própria desenhada para cenários de atendimentos, tanto para uso de agentes humanos, chatbots ou atendimento híbrido, quanto utiliza inteligência artificial.

De origem gaúcha, a startup possui clientes no Brasil e Chile e já participou de programas de aceleração, como: Scale Up Endeavor, BNDES Garagem, StartOut Brasil,WesterWelle Foundation, Cubo do Itaú, entre outros.

Mais informações no www.ubots.com.br.

Redação
Equipe de Redação

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