Essa flexibilidade também surgiu como tendência mundial graças à popularização dos chamados nômades digitais, que aproveitam para conhecer o mundo, trabalhando um pouco de cada lugar. Divulgação
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Como a preparação dos colaboradores do grupo Empari para o trabalho remoto desde 2018 transformou um desafio em vantagem comercial.

Com a pandemia causada pela Covid-19 o que era uma tendência mundial para empresas abertas à inovação, tornou-se uma necessidade para companhias de todos os portes e segmentos. Poucas empresas estavam preparadas para o trabalho 100% remoto, mas as que estavam certamente colheram os frutos da preparação antecipada.

É esse o caso da Empari Global Innovationum grupo de empresas de software de Maringá, que desde 2010 é responsável pela gestão de pequenas e médias empresas, desenvolvendo softwares focados em nichos de mercado.

Com mais de 60 pessoas no time, entre colaboradores e parceiros, desde 2018 a empresa começou a difundir o trabalho remoto entre a equipe como uma alternativa viável de trabalho capaz de ajudar na melhoria da qualidade de vida.

Por meio do programa “Empresa sem sede”, os colaboradores passaram a entender que fazer parte de uma organização totalmente remota não significa trabalhar de forma independente ou isolada, já que a interação humana segue ocorrendo por meio de plataformas tecnológicas.

De acordo com Fabiana Klein, gestora de recursos humanos da Empari, “a tecnologia nos permite ficar em contato direto com nossas equipes, seja de forma assíncrona por meio de mensagens de texto ou em tempo real, com conversas de alta fidelidade por vídeo. As equipes devem colaborar muito e manter uma frequência de comunicação”, explica.

Para a executiva, “trabalhar remotamente também não significa que você está fisicamente preso em casa. Você está livre para trabalhar onde quiser. Isso significa que pode ser em casa com a sua família, em um café, em um espaço de coworking, ou a na biblioteca da sua cidade, enquanto o seu filho aproveita uma atividade por lá”.

Essa flexibilidade também surgiu como tendência mundial graças à popularização dos chamados nômades digitais, que aproveitam para conhecer o mundo, trabalhando um pouco de cada lugar. É esse o caso de Alexandre Santos, chefe de operação da startup Nawe.by, agência digital e spin-off do grupo, que há dois anos trabalha na empresa de forma 100% remota. Durante sua jornada remota, já conheceu diversos lugares.

“Faço parte de um moto clube e, viajar, conhecer lugares e pessoas novas é o que me move. Poder trabalhar no que amo e ainda remotamente, facilita muito essa minha trajetória. Inclusive, já aconteceu de precisar parar a moto no meio do caminho, e na estrada mesmo fazer uma correção em algum site de nossos clientes. Contando com isso, ano que vem pretendo fazer um intercâmbio internacional e me profissionalizar ainda mais na minha área”.

Vantagens do trabalho remoto

No nível organizacional, “all-remote” não significa simplesmente não ter um escritório. Significa que você é capaz de contratar os melhores talentos de todo o mundo. Tampouco é um paradigma de gestão, já que você ainda tem uma organização hierárquica, mas com focos diferentes.

Trabalhar remotamente significa que o colaborador tem a sua liberdade respeitada e segue recebendo reconhecimento e valorização pela entrega dos resultados.

Entre as principais vantagens tanto para o colaborador, quanto para a empresa, estão:

  • Contratar e trabalhar em todo o mundo, em vez de em um local central.
  • Horário de trabalho flexível em relação ao horário de trabalho definido.
  • Canais de comunicação informais.
  • Escrever e registrar o conhecimento sobre explicações verbais.
  • Foco no resultado e não no total de horas trabalhadas.
Redação
Equipe de Redação

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