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Não é novidade que as grandes empresas buscam adaptar seu mindset e transformar a cultura tradicional, para se aproximar um pouco mais da maneira de fazer negócio das startups.

Basta olhar a grama verde do novo vizinho para saber que a modernização dos processos tem muito a ajudar — principalmente após observarem de perto a necessidade da inclusão digital. Em cinco anos, o volume de acordos fechados entre a “velha economia” e os novos empreendedores cresceu 20 vezes, segundo levantamento feito pela 100 Open Startups em 2020.

Este dado colabora com a inovação aberta, mas, para além do dinheiro, as metodologias ágeis — parte do ecossistema das startups — estão entre as características que mais chamam atenção.

“Dentro das metodologias ágeis, existem vários modelos que podem ser seguidos. Na Bluefields temos programas de inovação aberta em que colaboramos com empresas maduras para que elas possam implementar estes novos métodos e tornar o dia a dia do negócio mais digital e simples. Por sua vez, as startups recém-chegadas no mercado também podem aprender com a experiência dessas corporações. É a troca de conhecimento que auxilia o desenvolvimento dos dois modelos de negócio”, explica Paulo Humaitá, CEO da Bluefields.

Um desses modelos são os chamados ‘squads’. Diferente dos times tradicionais, o squad mescla os colaboradores de diferentes setores de uma empresa em equipes multidisciplinares com objetivos específicos.

Assim sendo, executivos do administrativo, marketing e vendas, por exemplo, não compõem áreas separadas. Eles estão alocados em times com pelo menos um profissional de cada área de conhecimento.

Além disso, os squads têm autonomia para desenhar projetos e tomar decisões, desde que alinhados ao objetivo maior da instituição.

Como organizar equipes em squads

De acordo com a Bluefields, existem algumas formas de organizar equipes em squads, são elas:

Tribes

As tribes (tribos, em português) são combinações de vários times que trabalham com os mesmos objetivos. Nestes squads, a comunicação acontece com mais facilidade e a troca de informações é contínua, poupando tempo na resolução de problemas.

Para que funcione no dia a dia de um escritório, é importante que os integrantes estejam próximos no ambiente físico de trabalho. No modelo remoto, é aplicado em grupos de mensagens e videoconferências em conjunto.

Chapter

Para montar um chapter (capítulo em português) são necessários profissionais da mesma área de conhecimento, com as mesmas funções dentro de seus respectivos squads, e que fazem parte da mesma Tribe. Esse tipo de grupo facilita o fluxo de conhecimento nos times.

Guild

Os guilds (palavra de origem medieval) são conjuntos de colaboradores independente de squads ou especialidades. Os interessados em estudar ou conhecer um mesmo assunto se juntam neste tipo de grupo.

Como aplicar os modelos

“A melhor maneira de começar um squad é conhecer as soft skills e hard skills disponíveis ao formar times realmente multidisciplinares e, assim, incentivar a prática do intraempreendedorismo através de programas de experiência digital como o Biodigital Labs e Squad 001” – Paulo Humaitá

Sobre a Bluefields

Desde 2016 a Bluefields impulsiona startups ao oferecer soluções para as diferentes etapas da jornada: validação, aceleração de startups e inovação corporativa, especialmente nos setores da Convergência Biodigital (agronegócio, saúde e alimentos), Nanotecnologia e Educação.

Com mais de 150 startups aceleradas, possui programas como o Sparks para empreendedores iniciantes, e o The Big Bam, para startups mais sólidas que buscam crescer no mercado.

Ao acelerar, a Bluefields cumpre a missão de transformar vidas através do empreendedorismo, porque afinal, as startups de hoje são as grandes corporações do amanhã.

Saiba mais em: https://www.bluefieldsdev.com/

Redação
Equipe de Redação

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