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Dando sequência à exposição inaugurada em dezembro do último ano, o Museu mantém as visitas em formato virtual com 09 (nove) obras inéditas e potentes que contemplam a montagem, apresentando trabalhos de artistas brasileiros e de nomes internacionais de destaque. Exposição ainda promoverá dois bate-papos virtuais com os artistas Bruno Alencastro e Felipe Carelli, que debateram a respeito de suas obras apresentadas na montagem e de seus respectivos processos artísticos.

Abrindo o ano de 2021 com uma programação cultural rica, o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal retoma as atividades com a sustentação de uma ação muito especial: a exposição “CoMciência – Cristais do Tempo”, que segue com programação virtual ao longo de janeiro. 

Outra notícia de destaque é que nos dias 14 e 21 de janeiro, duas quintas-feiras consecutivas, o Museu realizará dois bate-papos, respectivamente, com os artistas Bruno Alencastro e Felipe Carelli, que compartilharam suas experiências como realizadores de arte digital e aprofundaram nos debates propostos por suas obras e, claro, pelo recorte curatorial do Edital CoMciência.

MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal – Programação Virtual

A montagem teve como tema proposto aos artistas “Cristais do tempo: emergências nas fissuras do presente“. A definição de um futuro a partir de um presente demasiadamente complexo nos leva a refletir que é necessário pensar um tempo mais propositivo, reconstruindo nossa proposta de humanidade e coletividade, sendo a arte e a tecnologia meios legítimos para isso.

Para isso, os curadores do edital Tadeus Mucelli e Alexandre Milagres selecionaram 09 (nove) obras inscritas no Edital “CoMciencia”, que inspiram e refletem o momento que vivemos, modificam nossa relação com o tempo presente, mudam nossa percepção com os outros, com o planeta, com o visível e o invisível, e, sobretudo, com as memórias que construímos e compartilhamos. A exposição é o resultado de um edital que recebeu 269 inscritos dos 06 continentes do mundo, sendo 20 % de inscrições estrangeiras e 75% de propostas inéditas.

Os interessados podem acompanhar todas as 09 (nove) obras propostas por meio de um tour virtual completo, em realidade aumentada e extremamente imersivo, sendo três delas de artistas brasileiros e outras três de nomes internacionais de destaque. São elas: “Reflexion: In Sync / Out of Sync”, da colombiana Claudia Robles-Angel; “Vegetal Reality Shelter (VRS)”, do brasileiro Guto Nóbrega; e “Emancipacíon Microbiana”, da mexicana Maro Pebo; “Estrelas no Deserto”, de Felipe Carrelli;  “obs-cu-ra”, de Bruno Alencastro; “O Ceú na Terra”, de Luciana Ohira e Sérgio Bonilha  “Untangling Noises of Matter”, do holandês Louise Braddock Clarke; “Silver Tree: the sounds of wind through the crystalline forest”, “Saturn’s Breath” e “Think Like a Mountain”, da australiana Penelope Cain; e “The universe according to Dan Buckley”, do canadense Roberto Santiaguida. Basta visitar o site: https://2020.programacomciencia.org.br/ e mergulhar no tour virtual pela exposição.

DEBATES VIRTUAIS

No dia 14 de janeiro, às 18h, por meio do YouTube do MM Gerdau, o público poderá acompanhar a conversa com Bruno Alencastro, artista responsável pelo projeto “Obs-cu-ra”, que está presente na Exposição CoMciência: Cristais do Tempo. Bruno irá abordar um pouco dos processos artísticos e principalmente a rede colaborativa que se organizou para a realização da obra.

Já na quinta-feira seguinte (21 de janeiro), no mesmo horário, será a vez da conversa com Felipe Carrelli, que assina a obra “Estrelas no Deserto”. Ao longo da conversa, Carelli abordará um pouco sobre sua pesquisa do mestrado, o grupo de divulgação de astronomia GalileoMobile, o projeto Amanar  – do qual o “Estrelas do Deserto” faz parte – a experiência do projeto no uso de tecnologias para experiências em realidade virtual e sobre como o resultado alcançado é fruto de um processo de co-criação e pesquisa.

A Exposição “CoMciência – Cristais do Tempo” materializa a proposta do edital de fomentar um debate ao apresentar obras criadas e pensadas a partir do convite e da provocação artística de se construir questionamentos e reflexões para mudarmos o mundo em que estamos vivendo, para que seja possível viver um futuro distinto. O edital conquistou um crescimento representativo em relação a primeira edição, realizada em 2019, chegando a receber inscrições de 28 países, além de projetos de artistas de 17 estados das 5 regiões brasileiras.

Redação
Equipe de Redação

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