Entramios em 2021 e um período de pandemia que já se estende além do que o mercado previa suportar. O varejo que começava a acreditar que o pior já passou vê as estatísticas de contaminação voltarem ao mesmo patamar do auge da pandemia. Mesmo assim, aos poucos, o comércio retoma suas atividades, mas o auxílio emergencial do governo que estimulava o consumo chega ao fim. Alguns setores, como o supermercadista, acabaram sendo pouco impactados pela crise se comparados a outros, como os restaurantes, lojas e prestadores de serviços.
O início das recomendações de isolamento social levou à conjectura de uma crise iminente, os bancos deram início a provisões bilionárias em suas reservas contra a perda de crédito. Hoje, passados dez meses em quarentena e apesar de um novo fôlego no final do ano passado, estas mesmas instituições fazem novas rodadas de aporte, reforçando sua proteção aos riscos de inadimplência e de uma crise econômica que, na verdade, acredita-se que ainda pode estar por vir.
Com essa movimentação dos bancos, os empresários receberam o recado. E Denis Correia, CEO do Grupo DMCard, explica qual a mensagem. “O mais seguro é respeitar a luz amarela e deixar os riscos para as instituições financeiras que estão preparadas para esse cenário. Pois, elas acabam servindo como um amortecimento para que o impacto dessa crise lá na ponta, na relação direta do varejista com seu consumidor, seja o menor possível”.
Diante dos sinais do fim dos auxílios emergenciais, os gastos se tornaram cada vez mais racionais e devem priorizar o consumo básico. “O varejo deve estar alerta, mas não intimidado. O importante é estar consciente que deve manter o foco em seu negócio, evitando investir em áreas incertas, como o crédito”, destaca o CEO.
Sem riscos e mais vendas
“Para os supermercados, ao se concentrar em seu core business, como no atendimento ao seu cliente e na relação com fornecedores, os benefícios acabam indo muito além de evitar os riscos da inadimplência. Há um reflexo direto nas vendas”, explica Correia, que tem ajudado redes varejistas que administravam sua própria carteira de crédito a migrarem para um modelo em que contam com uma parceira especializada que assume a gestão e está totalmente preparada para o risco.
Um exemplo do que o executivo defende é o caminho seguido por uma rede mineira de supermercados que está entre os maiores varejistas do país. Essa empresa, no segundo semestre de 2018, entregou para a DMCard a gestão de seu cartão private label que, até então, era administrado internamente. Após um período de transição, em janeiro de 2019, 100% de sua carteira de clientes estava confiada à especialista em cartões de crédito de marca própria.
Já em janeiro de 2019, imediatamente após essa mudança, as vendas realizadas pelo cartão da loja totalizaram pouco mais de R$ 17 milhões. O montante representou mais do que o triplo do que foi movimentado em dezembro nos cartões ainda administrados pela própria rede, que foi de R$ 5,5 milhões.
E após um ano de parceria, em um único mês, o volume de compras nos cartões chegou a quase R$ 30 milhões. Ou seja, comparado com o último resultado da gestão interna, o crescimento naquele período foi de quase 500%. Além disso, o ticket médio por compra para com o private label também deu um salto de 40%.
Apenas o varejo parceiro da DMCard já emitiu mais de 3,5 milhões de cartões, são mais de 360 redes e 2.300 lojas, como Sonda, Cobal, Spani, Semar, Royal, Unissul, Unidasul, Docelar, Joanin, Ricoy, Imec, BH, Koch, Paulistão, Extrabom e Althof. Nesse grupo, encontramos redes que adotaram pela primeira vez seu cartão próprio com a DMCard, as que migraram de outra administradora e também aquelas que faziam a gestão interna do crédito (como o exemplo citado nos parágrafos anteriores) e decidiram entregar sua carteira de crédito a uma especialista.
Independente de qual foi o formato de implantação, todas elas podem se dedicar ao seu real core business, o varejo alimentar, enquanto a DMCard toma a linha de frente com o cliente. E isso tem um reflexo direto nos resultados das lojas, com manifestações dos parceiros muito positivas. Em uma pesquisa recente, a administradora recebeu declarações como “a operação funciona sozinha, da forma como tem que ser” ou “quando o cliente se torna inadimplente não impacta o nosso resultado, o risco é todo da administradora”.
E esse impacto positivo chega também ao cliente final. Prova disso é que a DMCard é uma das instituições financeiras empresas de cartões que possui o selo RA1000 do portal ReclameAQUI, garantindo o compromisso da marca em oferecer o melhor atendimento para seus parceiros e clientes.
Sem riscos para o varejo e para o consumidor final
Ao focar sua atenção em seu modelo de negócio e real propósito da companhia, o varejista deve se preocupar não apenas em minimizar o seu próprio risco, mas também o risco de seus consumidores e seu poder de compra, sabendo a quem está entregando seu bem mais importante. Para isso, é indispensável a busca por um parceiro que tenha garantia de estabilidade financeira.
Para reforçar a sua própria reserva, a DMCard se preparou para emissão de debentures de até R$ 200 milhões em uma operação estruturada com a Pátria Investimentos. Em um cenário econômico instável, conseguir esse crédito reafirma a grande confiança do mercado na solidez da companhia.
Para esta emissão, a DMCard criou uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), a DMCard Securitizadora S/A, tendo como sua controladora a DMCARD Cartões de Crédito S/A. Uma estrutura que obteve um rating BBB atribuído pela Fitch Ratings, o que significa que detém boa qualidade de crédito e capacidade em honrar suas obrigações financeiras.
“O Grupo DMCard continua rentável e nossos resultados, aliados a esta movimentação, demonstram que seguiremos em forte expansão, apoiando o crescimento sustentável das vendas de nossos parceiros supermercadistas e permitindo que enfrentem o futuro com segurança”, conclui o CEO.