Por que as empresas precisam se conscientizar com os insumos de impressão?
0

Por Rodrigo Reis * 

A preocupação com a sustentabilidade já faz parte de nosso dia a dia. A partir da década de 1970 houve uma grande movimentação global para preservação dos recursos naturais, e o tema ganhou corpo na sociedade brasileira nos anos 1990. Contudo, ele não ficou restrito apenas à sociedade civil e às organizações específicas de proteção ao meio ambiente. O espaço corporativo também passou a incorporar de forma gradual práticas sustentáveis adequadas em seu dia a dia, como redução de resíduos e de emissão de poluentes. A mais recente precaução está relacionada aos insumos relacionados à impressão.

Empresas que investem em ações de sustentabilidade melhoram a imagem institucional da marca e se posicionam ao lado de seus clientes em uma questão cada vez mais essencial atualmente. Esses são os dois motivos que explicam a maior aderência corporativa ao tema. Pesquisa realizada pelo IBGE em 2020 mostra que, dentre as empresas brasileiras que têm iniciativas neste sentido, 59,4% apontaram a necessidade de melhorar a reputação como principal fator e 54,3% elencaram a necessidade de adequação aos códigos de boas práticas ambientais.

O interessante é perceber quais são as medidas mais adotadas: 57,9% apostam na reciclagem de resíduos, no reaproveitamento e na reutilização de água; e 51,3% adotaram medidas para reduzir contaminação do solo, água ou ar. É por meio desses dois pontos que se justifica a crescente preocupação das organizações com os insumos de impressão. Prática corriqueira – e importante – entre as empresas, a impressão de documentos demanda grande quantidade de suprimentos, como papéis e cartuchos de tinta, que impactam diretamente os recursos naturais. Sem bom planejamento na utilização, a empresa vai agravar a poluição em seu entorno.

A boa notícia é que não é preciso fazer isso sozinho e lidar com o grande volume de impressões e insumos. Isso porque o outsourcing já está consolidado no mercado brasileiro, sendo prestado por empresas especializadas na área. Conhecida como uma espécie de terceirização, a prática é mais do que isso: trata-se de um controle mais eficaz dos equipamentos de impressão de uma organização por meio da gestão feita por uma companhia do setor. Dessa forma, ela consegue criar políticas claras que visam ao bom uso das impressões e, claro, da sustentabilidade inerente ao processo.

O outsourcing ganhou espaço justamente pelo aspecto econômico, garantindo menos gastos à empresa com o uso consciente dos insumos, mas suas vantagens extrapolam o aspecto financeiro e avançam na questão ambiental. É função da prestadora do serviço, por exemplo, encontrar o descarte adequado desses materiais, como toner, cartuchos e equipamentos obsoletos. As melhores empresas recolhem todos os suprimentos, separam de acordo com a marca e providenciam o descarte correto, gerando um certificado de reconhecimento para cada marca trabalhada.

A sustentabilidade deve fazer parte da agenda da organização e, para isso, é preciso demonstrar continuamente que a operação do negócio respeita e se preocupa com o meio ambiente. Em outras palavras, não basta apenas fazer grandes campanhas de divulgação e implementar soluções mirabolantes. A consciência ambiental começa nos pequenos detalhes, como o cartucho de tinta gasto para imprimir diversos documentos. Ao destinar adequadamente todos os insumos de impressão, a empresa dá um importante passo rumo a um desenvolvimento sustentável e duradouro.

*Rodrigo Reis é Diretor comercial e sócio da Reis Office, empresa líder em outsourcing de impressão e soluções para digitalização, transmissão e armazenamento de documentos – e-mail: [email protected] 

Redação
Equipe de Redação

Transações bancárias: o fim da fronteira entre digital e tradicional

Artigo Anterior

Pandemia amplia debate entre valor e qualidade no setor de tecnologia

Próximo Artigo

Veja também

Mais sobre Negócios