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O setor agropecuário se consolidou como um importante pilar para a economia brasileira.

De acordo com o Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio teve em 2020 uma expansão recorde ampliando para 26,6% sua participação do setor no PIB total do país, contra 20,5% em 2019.

Tamanha responsabilidade exige que o setor seja cada vez mais eficiente. Porém, isso esbarra em um problema primário: a contratação de frete.

Segundo Rodrigo Gonçalves, Co-Fundador e CEO da goFlux, logtech que desenvolve soluções de tecnologia, inteligência e produtos financeiros para o mercado de transporte rodoviário, ainda nos dias de hoje, a maioria das negociações de transporte de carga é feita por aplicativos de conversas instantâneas, por telefone ou e-mail, sem nenhum compliance e governança de processo.

“O modo como é feito hoje por muitas empresas, deixa um espaço muito grande para propinas por não ter inteligência envolvida no processo de escolha da transportadora. Além disso, limita o processo de negociação”, destaca.

No modelo atual, onde há inúmeras brechas, a contratação de frete acaba se tornando mais cara. Isso ocorre porque algumas empresas optam por ter um portfólio de fornecedores “cativos” em nome do nível de serviço ou do menor esforço.

Quando isso ocorre, os fornecedores se acomodam e o contratante perde o poder de barganha de negociar em um modelo que incentive a concorrência pelas cargas e rotas.

Por exemplo, quando uma empresa faz um pedido de cotação de frete para três transportadoras por e-mail, (modelo amplamente utilizado ainda hoje), ela deixa de acessar uma quantidade muito maior delas, assim não tem controle sobre o frete, perde a oportunidade de fazer um leilão reverso ou determinar quanto quer pagar pelo frete.

A companhia cotada pode mandar um orçamento acima do que o mercado está trabalhando e a contratante não terá outros parâmetros para analisar se o valor está próximo dos praticados no mercado.

Solução disponível

Antes da goFlux, a conexão entre as duas pontas era muito complicada porque todas as soluções existentes tinham o foco em desintermediar, ou seja, tirar a transportadora do processo.

Mas quem conhece o mercado, sabe que a empresa de transporte presta um papel fundamental na cadeia.

“Tem-se a ilusão de que é possível eliminar a transportadora e contratar o motorista diretamente é a solução, mas entendemos que isso não gera competitividade, traz riscos grandes ao contratante e não resolve o problema real do setor”, ressalta Gonçalves.

Já utilizando a plataforma da goFlux, para cotação, negociação e gestão de fretes rodoviário, o embarcador tem diversas modalidades de contratação.

Por exemplo, ele pode lançar uma oferta de carga com preço definido, onde uma quantidade muito maior de transportadoras pode acessar e aceitar o frete definido pelo embarcador.

“Temos um produto único no mercado, o goFlux View, que opera o mais completo big data de fretes do mercado e utiliza algoritmos que ajudam a predizer a variação do frete futuro, auxiliando o embarcador na definição do preço à ser contratado com base numa amostragem exponencial do mercado. Com o uso dessas e de outras metodologias, já ajudamos nossos clientes a economizar mais de R$150 milhões em fretes desde 2018”, diz Rodrigo.

Tela de Grid de ofertas, mostrando todas aquelas feitas pelo embarcador

Conformidades

Ao fazer uso da plataforma da goFlux, os embarcadores não correm o risco de contratarem fretes fora de conformidade, ou seja, que não estejam de acordo com as leis, regulamentos e diretrizes estabelecidas, todas as cargas são amparadas por um contrato de transporte, dando transparência e segurança para ambos. Segundo o CEO da startup, este é um dos maiores problemas e que poucas empresas se atentam.

Se observarmos o nível de compliance envolvido numa área de procurement, por exemplo, e compararmos com compra de frete, existe um caminho enorme a percorrer.

Numa área de compras nas médias e grandes empresas, não se compra uma resma de papel que não seja suportada por um processo formal de cotação, negociação transparente e entre outros.

Já no mercado de fretes se negociam milhões de reais pelo WhatsApp, sem nenhum controle, com enormes riscos.

Além de não ter rastreabilidade do processo, o risco de concentração e favorecimento é enorme.

“Isso precisa mudar, e a nossa tecnologia endereça justamente esse problema, fornecendo uma plataforma segura, digital e transparente onde há proteção para ambos, contratante e contratada e pode-se auditar todo processo sem perder a agilidade no mercado”, afirma o Gonçalves.

Ainda segundo ele, o conceito da plataforma é de dar acesso exponencial ao mercado de transportadoras através de uma mesa de fretes digital que permite que eles sejam cotados e negociados como uma bolsa.

Milhares de ofertas de fretes, com centenas de transportadoras atuando em tempo real, tudo isso com transparência, compliance, regras e agilidade.

“Estamos provando que é possível sim centralizar o processo, tirando a pessoalidade da contratação, fazendo com que o contratante possa ter uma visão muito abrangente do mercado, estimulando a concorrência e maximizando seus resultados”, finaliza o CEO.

Sobre

Sediada em São Paulo, capital, a goFlux é uma startup que surgiu em 2018 fruto da expertise de fundadores experientes em logística que desenvolveram uma plataforma totalmente digital para cotação, negociação, contratação e gestão de fretes rodoviários.

A solução vem revolucionando a forma de contratar fretes e impulsionando a competitividade no segmento de transportes, principalmente do agronegócio. Mais em: https://goflux.com.br/http://view.goflux.com.br/ e http://naconta.goflux.com.br.

Redação
Equipe de Redação

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