Redução de custos, minimizar as falhas e pensar amplamente em sustentabilidade. Herança da pandemia da COVID-19, em que muito se perdeu, foi a renovação tecnológica. Na área da indústria 4.0, essas novas tecnologias impactarão positivamente no que diz respeito à melhoria de produção.
“Não tem como se falar em melhoria de produção sem falar em manutenção preditiva – uma tendência que foi criada há alguns anos, porém, a partir de 2020 foi visto o real valor e importância de se antever falhas em um sistema, para diminuir erros em sistemas e maquinário”, explica o CEO da Manusis, Rodrigo Rotondo.
A Manusis é uma startup curitibana que faz a gestão de ativos em uma empresa, programando assim, manutenção preditiva em todos os âmbitos de uma empresa, seja ela de médio ou grande porte.
Manutenção preditiva
A manutenção preditiva é feita à fim de antecipar e encontrar problemas em máquinas e equipamentos. Mesmo antes deles falharem, é possível encontrar o erro e já arrumar, sem que haja pausa de maquinário, o que gera um grande prejuízo.
“Imagine um hospital ou uma indústria automobilística com uma máquina parada? A manutenção preditiva consegue prever, com uso de tecnologia avançada por intermédio da Internet das Coisas e Inteligência Artificial, a necessidade da substituição de uma peça, por exemplo”, explica Rotondo.
De acordo com uma pesquisa sobre manutenção preditiva feita pelo Departamento de Energia dos EUA, uma indústria pode economizar os custos de energia e manutenção em até 30%, eliminar interrupções em até 45% e, por fim, diminuir o tempo de inatividade das máquinas, ou downtime, em até 75%.
“Para 2022, com a chegada do 5G, a tendência é que esses avanços em manutenção preditiva, tendo como aliados a Internet das Coisas e a Inteligência Artificial, sejam ainda mais fortes e acessíveis. Vejo uma grande revolução industrial para os próximos anos”, finaliza o especialista.