Por Marcel Jientara, CEO e Founder da Alana AI.
Se você é antenado, está por dentro de tudo o que é novidade, já ouviu falar em Metaverso. O termo se popularizou em outubro do ano passado, quando Mark Zuckerberg anunciou que o Facebook passaria a se chamar Meta. Segundo ele, isso serve para marcar a nova fase da companhia. Porém, não foi Zuckerberg quem criou o termo “metaverso”: essa ideia é bem mais antiga.
A palavra surgiu no livro de ficção científica chamado “Snow Crash”, publicado em 1992 e escrito por Neal Stephenson. Na história, as pessoas usavam o metaverso para escapar da sua realidade, vivendo em um mundo virtual por meio de seus avatares.
Três pontos que você tem que entender
Ou seja, metaverso é a junção de realidade aumentada e realidade virtual. Mas você sabe quais os três pontos que você tem que entender antes de entrar nesse novo mundo?
1) Metaverso universal com desenvolvimento colaborativo
O primeiro ponto extremamente importante é entender a diferença entre um metaverso e o metaverso. Hoje já existem diversos metaversos, o melhor exemplo disso são os videogames.
Mas o metaverso que pretendem construir é universal. Não haverá uma grande empresa controlando tudo. Um exemplo disso no mundo de hoje é a própria WWW, onde todos concordam com regras e princípios essenciais para coexistir pacificamente.
Quando falamos em “ajudar” a construir, será necessário cooperação entre diversas empresas e governos para tornar o metaverso realidade.
2) Privacidade e segurança
Quando pensamos em privacidade e segurança, o Facebook não é uma das empresas que vem à mente, certo?
Com diversos escândalos recentes, privacidade e segurança devem ser construídas no metaverso desde o primeiro dia.
3) Teletransporte e interoperabilidade de bens virtuais
Os bens virtuais serão a base para o desenvolvimento da economia do metaverso. Além disso, será possível ir da sua casa ao parque em milésimos de segundos através do teletransporte. Mas, para podermos nos teletransportar de um lado para o outro, precisamos manter nossos bens. Caso contrário, é como comprar roupas numa loja e não poder usá-las fora dela!
É aí que entra a interoperabilidade de bens. Esse conceito permite que sistemas comuniquem-se entre si. Isso permitirá que bens sejam carregados por todo o metaverso, não importa para onde você vá. Com esses pontos, vemos que precisamos ainda criar normas e conceitos para que esse mundo paralelo funcione com segurança.
Além disso, toda essa novidade vai demandar muito mais das marcas e empresas, pois os consumidores precisarão de atenção ainda maior e imediata para solução de problemas. Isso significa que seu cliente estará batendo na porta da sua empresa 24/7. Ou seja, não haverá mais espaço para marcas e empresas que interagem apenas nos horários comerciais.
E a solução para isso, é a conhecida inteligência artificial (IA), que é uma alternativa para um atendimento ao cliente mais ágil e personalizado, disponível em tempo integral para estreitar a jornada de relacionamento entre marca e mercado consumidor, valorizando e aperfeiçoando a experiência do cliente com o seu serviço ou produto.
A principal vantagem de trabalhar com IA é que ela pode fazer os primeiros níveis de atendimento, entregando escalabilidade, por meio de automação de volume rápida, e qualidade, por meio de linguagem natural em interações personalizadas.
Portanto, podemos ver que haverá uma integração de tecnologias para o melhor desenvolvimento de todo o mercado.
Sobre Marcel Jientara
Marcel Jientara é CEO e Founder da Alana AI, um dos principais nomes em ascensão do setor de produtos com inteligência artificial no Brasil.
responsável pelo design e criatividade da interface da Alana, o co-fundador da empresa é a mente criativa e institucional por trás da capacidade da plataforma em gerar mudanças significativas em organizações que querem se comunicar bem com seus públicos.
Graduado em Administração pela FGV, especializou-se em Interactions Design pela Universidade de San Diego e tem MBA em Arquitetura de Soluções pela FIAP.