Negócios

Inteligência analítica é a peça-chave para órgãos governamentais

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Por Eduardo Nistal*

 A complexidade das tarefas governamentais brasileiras é vista em todos os âmbitos da sociedade, mas, certamente, com o movimento da Transformação Digital, a morosidade e burocracia vêm perdendo espaço.

Aliada a esse ponto, encontra-se a inteligência analítica como grande diferencial, uma vez que os dados se mostram fundamentais para os órgãos governamentais, bem como para demais empresas, tanto do setor público quanto privado.

É neste cenário que diferentes players passam a investir na análise de dados, convertendo números coletados diariamente em informações relevantes para a gestão e, por consequência, aos cidadãos.

Dessa forma, as áreas responsáveis por estratégias, que precisam tomar decisões concretas e provindas de uma base confiável de dados, contam com o Analytics como uma peça-chave de valor, integrando até mesmo variados setores corporativos e trocando entre si insights que, sem a tecnologia, não poderiam ser compartilhados.

Gestão pública e a potencialização por meio do uso dos dados

A inteligência analítica mostra-se o caminho ideal para a gestão pública, em instituições como, por exemplo, Ministérios e Procuradorias Gerais.

Tendo o apoio de uma solução de Analytics, podendo destacar o Business Intelligence (BI) neste contexto, é possível cruzar informações diversas, originadas de bases volumosas de dados, com resultados expressivos para o Governo.

Para se ter uma ideia, foi por meio do Analytics que o Ministério do Trabalho descobriu uma rede de fraudes nos benefícios de seguro-desemprego, em uma situação marcante ocorrida em 2017.

Foram 9,5 mil pedidos bloqueados por suspeita de fraude, somando mais de R$ 50 milhões em benefícios. Esse caso ilustra o potencial tecnológico, em que se pôde prevenir um grande prejuízo orçamentário que vinha acontecendo devido a atuações infratoras.

Dessa forma, podemos destacar que a inteligência analítica potencializa a gestão pública em:

  • Prevenção à fraude: conforme sinalizado anteriormente, a tecnologia consegue cruzar dados e apontar possíveis tentativas de fraudes, uma vez que o BI tem a capacidade de apreender comportamentos inadequados e contrapor com situações parecidas que já aconteceram previamente. Com isso, é possível alertar o cidadão de que suas documentações estão sendo utilizadas indevidamente, além de estabelecer uma atuação preventiva;
  • Transparência pública: ao disponibilizar dados e informações à população, os Governos estabelecem uma relação transparente com os cidadãos, ponto que é fundamental para qualquer gestão. Certamente, tendo o apoio do BI, e agindo da forma mais clara, os órgãos governamentais conseguem resultados expressivos perante a sociedade;
  • Painéis de fácil acesso: indo ao encontro das ações citadas, é fundamental que a consulta dos dados seja fácil e intuitiva, sem gerar ruídos de usabilidade. Por isso, ter painéis bem construídos e simples é primordial, tendo o apoio de tecnologias que apresentem recursos visuais distintos, seja por meio de gráficos e mapas de diversos tipos, com cores específicas e alta facilidade de uso;
  • Competitividade global: elevar a competitividade também é uma busca contínua dos países, sendo que, pelo segundo ano consecutivo, Singapura segue ocupando o primeiro lugar do Anuário de Competitividade Mundial, enquanto o Brasil está na 56ª posição. O caminho a ser percorrido, embora pareça longo, pode ser impulsionado com investimentos em tecnologia e, nesse cenário, o Analytics mostra-se indispensável.

Uma reflexão sobre os impactos internos e externos

Os dados são aliados estratégicos de qualquer negócio e, quando falamos sobre Governo, a utilização correta e assertiva passa a ser ainda mais necessária.

Ao distribuí-los de modo adequado, nota-se gestões frequentemente bem-sucedidas. As esferas Municipal, Estadual e Federal conseguem impulsionar a administração por meio do BI, elevando a eficiência operacional interna.

Logo, consequentemente, é possível destacar que o Analytics tem um impacto enorme para os cidadãos, que, agora, conseguem acessar facilmente informações públicas, estando a par do que é proposto pelos Governos.

Por fim, a tecnologia apoia a sociedade em ações preventivas, como é o caso das fraudes, evitando até mesmo que recursos públicos caiam em mãos erradas.

*Eduardo Nistal é CEO do Grupo Toccato. Conta com mais de 19 anos de experiência executiva na estruturação, liderança e inovação das áreas Comerciais, Marketing, Canais, Parcerias, Modelos de Negócio e Desenvolvimento de Produtos.

Sobre o Grupo Toccato

Atuando com tecnologia desde 2006, o Grupo Toccato é referência em Business Intelligence.

Hoje, com mais de 800 clientes em seu portfólio, potencializa cada fase da Jornada de Dados e ajuda as empresas a extraírem informações relevantes para tomadas de decisão mais estratégicas e assertivas.

É detentor das empresas Toccato, AnalisaBR e Toccato Serviços Compartilhados e já foi premiado mais de 10 vezes por sua parceira de negócios, a Qlik. Veja mais: https://toccato.com.br/

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